domingo, 27 de setembro de 2015

Oficina de teatro na Barra do Jucu

Na tarde agradável do dia 20 de setembro de 2015, na Pousada Brisa na Barra, na Barra do Jucu, alunos da oficina de teatro do Teatro da Barra/ES apresentaram diferentes esquetes. Foi uma forma de mostrar o resultado de um processo de ensino e aprendizado. A oficina foi ministrada pelo ator, professor e diretor Paulo DePaula e teve participação da atriz e cantora Dulce Lodi, que promoveu a orientação vocal do grupo.








 

Após as apresentações, os alunos receberam certificado de participação na oficina de teatro


sábado, 19 de setembro de 2015

Teatro da Barra/ES convida para encerramento da Oficina de Teatro 2015

Neste domingo, dia 20 de setembro de 2015, às 16 horas, na Brisa na Barra Pousada (Rua Ana Penha Barcelos, nº 52, Barra do Jucu), o Teatro da Barra/ES fará o encerramento da Oficina de Teatro 2015 com apresentações de esquetes por atores da Oficina, sob a direção de Paulo DePaula e orientação vocal de Dulce Lodi.

Entrada franca.
Cena do esquete Árvore genealógica

Atores e diretor do Teatro da Barra/ES em dia de apresentação

Diretor Paulo DePaula faz apresentação sobre o grupo de teatro no Restaurante Nona Menininha, na Barra do Jucu

Agosto, com muito gosto


Por Paulo DePaula

No mês de agosto de 2015, Vila Velha foi palco de duas excelentes produções: no dia 6, na Barra do Jucu, no palco ao ar livre do Cais da Barra, a Cantatriz Monique Rocha apresentou O Canto da Guerreira, sua homenagem à cantora Clara Nunes, com direção de cena de Nysio Chrysóstomo e direção musical de Leandro Cera, cenário de Zeiza Jorge e iluminação de Sebaba Rodrigues. Esta versátil produção encheu os olhos dos espectadores – casa cheia – e foi um bálsamo naquela noite fria de final de inverno.

Dia 15, o espetáculo pulou para o Theatro Carlos Gomes, em Vitória, e repetiu o sucesso que alcançou na Barra, para um público muito maior e com a participação do conhecido cantor capixaba Papo Furado e o DJ Charlie Jr., tocando sambas e suas vertentes.

Admiramos sempre a atuação de Monique – ora em apresentações do Auto de Frei Pedro – como a Dona do Cabaré de Lisboa, com a sua distribuição de vinho, seu humor e música para os fregueses, marujos do século XVI, assim como no Centro Cultural Carmélia, atuando e cantando na luta pela liberdade dos escravos na peça Chico Prego que retrata a insurreição de Queimados quando a estes, em 1850, foram prometidos pelo pároco local sua alforria se completassem a construção do templo na região de Queimados, então parte da Vila da Serra, ES, e não viram a promessa ser cumprida – o Padre alegou que a liberdade seria “para suas almas” –, o que resultou numa rebelião. O que seria uma festa pela sua libertação, liderados por Chico Prego, os escravos se rebelaram, e o líder, condenado à forca, como Tiradentes, teve seu corpo esquartejado.

No espetáculo O Canto da Guerrreira, Monique apresenta também, além dos passos na vida da cantora Clara Nunes, o seu lado místico, com sua crença nos orixás bem captada em seus trajes e nos estandartes de Iansã e Oxum, seus orixás guias. Belo espetáculo em agosto, com gosto de “quero mais”.

Já no dia 29 de agosto, no palco da Academia de Letras de Vila Velha, com direção e participação de Janine Pacheco, do grupo Cantadores de Histórias, e das atrizes Helena Penteado, Sonia Fontes e Elaine Vieira, com texto de Maria Lúcia de Barros Mott, a intrigante peça Retrato de Mulher, sucesso absoluto de público na estreia desse espetáculo que promete outras apresentações e merece ser visto onde quer que seja apresentado.


Grande surpresa para a plateia que compareceu à estreia de Retrato de Mulher no auditório da Academia de Letras de Vila Velha, dia 29 de agosto de 2015, foi esta apresentação teatral que indaga e responde o que “as mulheres realmente querem”. Não satisfeitas apenas com os diálogos apresentados, a diretora Janine Pacheco sabiamente criou uma interatividade com a plateia que resultou, no final da apresentação, numa participação de grande número da audiência com mensagens escritas, ou desenhos representativos do seu reflexo às questões e declarações das mulheres que representavam as mulheres brasileiras destes pouco mais de 500 anos de sua “descoberta”.